Um jogo em que o resultado dilatado acaba por branquear uma exibição menos conseguida. A verdade é que, apesar da diferença no marcador, sentimos algumas dificuldades perante uma aguerrida equipa do Grijó.
Os primeiros minutos foram mesmo de domínio do Grijó, com a nossa equipa a revelar uma passividade que tem sido pouco habitual neste arranque de época, sempre com receio do choque e deixando o adversário assumir o controlo da partida. Graças a um inteligente posicionamento do Dani e às compensações bem feitas na defesa, acabámos por conseguir ultrapassar essa fase mais complicada, começando apenas a partir do primeiro quarto de hora a assumir as despesas do jogo.
Até aí, fomos uma sombra do que temos sido, sem conseguir jogar apoiado, abusando do futebol directo e com graves falhas a nível de posicionamento, especialmente do meio campo para a frente. Ainda assim, podíamos ter inaugurado o marcador num remate à trave do Xano, naquela que foi a nossa primeira jogada de perigo. E da primeira vez em que conseguimos variar o flanco de jogo, chegámos ao golo. Aproveitando o espaço que, normalmente, era dado ao Luisinho sobre o lado direito, o João Paulo faz um passe para a entrada em velocidade do Luisinho que remata à saída do guarda-redes contrário para inaugurar o marcador. O Grijó iria sentir em demasia o golo sofrido e (apetece até dizer "finalmente") numa jogada bem delineada, com cabeça, tronco e membros, com o envolvimento dos nossos interiores no ataque e os extremos bem abertos para abrir espaços no meio, o Xano iria receber um bom passe do Didi na zona central e aumentar a vantagem. A prova de que, mais do que a atitude guerreira do Grijó, mais do que as dificuldades do piso, era mesmo a nossa insistência em não jogar como treinamos que ia dificultando o encontro. Quando jogámos como estamos habituados, com qualidade no passe, a um, dois toques, fizemos dois golos.
E seria com este resultado que chegaríamos ao intervalo. No balneário, a mensagem não podia ser outra: mais atitude, mais agressividade mas, principalmente, jogarmos como treinamos. Os nossos jogadores perceberam isso e a segunda parte acabou por ser muito melhor e, acima de tudo, muito mais agradável de se seguir, sem o o futebol aos repelões que se viu até ao intervalo. Chegaríamos cedo ao 3-0, novamente pelo Xano, que faria ainda o 4º e o 5º golo da equipa. De destacar os últimos dois golos, principalmente pela forma como foram construídos. O 4º numa boa combinação entre o Gu e o Luisinho, em que o interior aparece no espaço entre o lateral e o central, aproveitando a movimentação do extremo que acabou por "arrastar" o lateral, criando o espaço necessário nas costas deste. E o 5º numa boa iniciativa do Tiago pela direita, com o Rui a receber de costas e, com grade inteligência, a tocar para um colega que estava de frente para a baliza e, por isso, em melhor posição para fazer o golo.
No final, podíamos dizer que o que conta são os três pontos, mas em formação não é bem assim. Ganhar não chega, é preciso mostrar sinais de evolução. Mas estes jogos também nos ajudam a crescer, e a lição que podemos tirar daqui é que, independentemente do adversário, temos que entrar com humildade. Se calhar, hoje olhámos demasiado para o último resultado do nosso adversário e pensámos que seriam favas contadas. Isso nunca mais pode voltar a acontecer e hoje recebemos um banho de humildade. Respeitar o adversário é também entrar para o jogo sempre com a mesma mentalidade, a de não facilitar minimamente. O início de época tem sido positivo mas ainda não ganhámos nada e ainda temos muito pela frente. Só nos resta continuar a trabalhar no máximo e entrar para cada treino com vontade de ser cada vez melhor porque, mais do que o resultado ao Sábado, o que importa nestas idades é que vocês evoluam, se sintam bem e gostem do que estão a fazer.
P.S.: Boa sorte para o Dani e Xano amanhã. Sem nervosismos, basta fazerem aquilo que sabem!
Cumprimentos,
Mister Guto
Os primeiros minutos foram mesmo de domínio do Grijó, com a nossa equipa a revelar uma passividade que tem sido pouco habitual neste arranque de época, sempre com receio do choque e deixando o adversário assumir o controlo da partida. Graças a um inteligente posicionamento do Dani e às compensações bem feitas na defesa, acabámos por conseguir ultrapassar essa fase mais complicada, começando apenas a partir do primeiro quarto de hora a assumir as despesas do jogo.
Até aí, fomos uma sombra do que temos sido, sem conseguir jogar apoiado, abusando do futebol directo e com graves falhas a nível de posicionamento, especialmente do meio campo para a frente. Ainda assim, podíamos ter inaugurado o marcador num remate à trave do Xano, naquela que foi a nossa primeira jogada de perigo. E da primeira vez em que conseguimos variar o flanco de jogo, chegámos ao golo. Aproveitando o espaço que, normalmente, era dado ao Luisinho sobre o lado direito, o João Paulo faz um passe para a entrada em velocidade do Luisinho que remata à saída do guarda-redes contrário para inaugurar o marcador. O Grijó iria sentir em demasia o golo sofrido e (apetece até dizer "finalmente") numa jogada bem delineada, com cabeça, tronco e membros, com o envolvimento dos nossos interiores no ataque e os extremos bem abertos para abrir espaços no meio, o Xano iria receber um bom passe do Didi na zona central e aumentar a vantagem. A prova de que, mais do que a atitude guerreira do Grijó, mais do que as dificuldades do piso, era mesmo a nossa insistência em não jogar como treinamos que ia dificultando o encontro. Quando jogámos como estamos habituados, com qualidade no passe, a um, dois toques, fizemos dois golos.
E seria com este resultado que chegaríamos ao intervalo. No balneário, a mensagem não podia ser outra: mais atitude, mais agressividade mas, principalmente, jogarmos como treinamos. Os nossos jogadores perceberam isso e a segunda parte acabou por ser muito melhor e, acima de tudo, muito mais agradável de se seguir, sem o o futebol aos repelões que se viu até ao intervalo. Chegaríamos cedo ao 3-0, novamente pelo Xano, que faria ainda o 4º e o 5º golo da equipa. De destacar os últimos dois golos, principalmente pela forma como foram construídos. O 4º numa boa combinação entre o Gu e o Luisinho, em que o interior aparece no espaço entre o lateral e o central, aproveitando a movimentação do extremo que acabou por "arrastar" o lateral, criando o espaço necessário nas costas deste. E o 5º numa boa iniciativa do Tiago pela direita, com o Rui a receber de costas e, com grade inteligência, a tocar para um colega que estava de frente para a baliza e, por isso, em melhor posição para fazer o golo.
No final, podíamos dizer que o que conta são os três pontos, mas em formação não é bem assim. Ganhar não chega, é preciso mostrar sinais de evolução. Mas estes jogos também nos ajudam a crescer, e a lição que podemos tirar daqui é que, independentemente do adversário, temos que entrar com humildade. Se calhar, hoje olhámos demasiado para o último resultado do nosso adversário e pensámos que seriam favas contadas. Isso nunca mais pode voltar a acontecer e hoje recebemos um banho de humildade. Respeitar o adversário é também entrar para o jogo sempre com a mesma mentalidade, a de não facilitar minimamente. O início de época tem sido positivo mas ainda não ganhámos nada e ainda temos muito pela frente. Só nos resta continuar a trabalhar no máximo e entrar para cada treino com vontade de ser cada vez melhor porque, mais do que o resultado ao Sábado, o que importa nestas idades é que vocês evoluam, se sintam bem e gostem do que estão a fazer.
P.S.: Boa sorte para o Dani e Xano amanhã. Sem nervosismos, basta fazerem aquilo que sabem!
Cumprimentos,
Mister Guto
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