Derrota pesada frente a uma equipa muito organizada, que venceu com inteira justiça, naquele que foi o nosso pior jogo esta época. O terreno, apesar de atenuar, não desculpa a nossa fraca exibição e muito menos a falta de atitude que se apoderou de toda a equipa. Fomos uma sombra do que já conseguimos fazer esta época.
Faltou essencialmente aquilo que o "Vila" (e também o Candal) mostrou ter de sobra: vontade, querer, raça, determinação, orgulho... Fomos uma equipa sem chama, encolhida, com medo de ter bola e até mesmo com medo da bola. Viramos as costas quando tínhamos que entrar com tudo, encolhemo-nos quando devíamos ter "varrido uma feira". Quando estamos mais preocupados em não cair ao chão com medo de nos arranharmos do que em ganhar a bola o resultado só pode ser este. Perdemos e perdemos com toda a justiça, porque nunca mostramos argumentos para contrariar a maior agressividade do adversário, que procurou ganhar desde o 1º minuto. Se contra o Candal havia sido evidente, neste jogo fica ainda mais claro: sempre que o adversário foi mais aguerrido, mais combativo que nós, perdemos. E uma coisa está ligada a outra. Num escalão onde todos os jogadores têm limitações naturais tanto técnicas como tácticas, acaba por ser o "coração" a fazer a diferença, e isso faltou-nos, e de que maneira, nos últimos dois jogos.
Para finalizar, não gosto de falar de exibições individuais, mas hoje sinto-me quase obrigado a fazê-lo. A forma como o João entrou hoje em campo devia servir de exemplo para todos, principalmente para aqueles que se esquecem que jogar no Coimbrões, com todas as condições que oferece, é um privilégio, e deviam aproveitar cada jogo para o retribuir. Fosse pelo chão ou pelo o ar, o João nunca se encolheu e deve ter sido o único jogador da nossa equipa que teve a coragem de fazer um carrinho, mesmo naquele campo. É esta diferença de mentalidade que distingue aqueles que querem ser alguma coisa no futebol daqueles que não querem nada com isto. A falta de atitude de alguns neste jogo irá ter consequências, e se essa postura não se alterar já a partir do próximo treino, é certo que teremos algumas surpresas na próxima convocatória.
Cumprimentos,
Mister Guto
Faltou essencialmente aquilo que o "Vila" (e também o Candal) mostrou ter de sobra: vontade, querer, raça, determinação, orgulho... Fomos uma equipa sem chama, encolhida, com medo de ter bola e até mesmo com medo da bola. Viramos as costas quando tínhamos que entrar com tudo, encolhemo-nos quando devíamos ter "varrido uma feira". Quando estamos mais preocupados em não cair ao chão com medo de nos arranharmos do que em ganhar a bola o resultado só pode ser este. Perdemos e perdemos com toda a justiça, porque nunca mostramos argumentos para contrariar a maior agressividade do adversário, que procurou ganhar desde o 1º minuto. Se contra o Candal havia sido evidente, neste jogo fica ainda mais claro: sempre que o adversário foi mais aguerrido, mais combativo que nós, perdemos. E uma coisa está ligada a outra. Num escalão onde todos os jogadores têm limitações naturais tanto técnicas como tácticas, acaba por ser o "coração" a fazer a diferença, e isso faltou-nos, e de que maneira, nos últimos dois jogos.
Para finalizar, não gosto de falar de exibições individuais, mas hoje sinto-me quase obrigado a fazê-lo. A forma como o João entrou hoje em campo devia servir de exemplo para todos, principalmente para aqueles que se esquecem que jogar no Coimbrões, com todas as condições que oferece, é um privilégio, e deviam aproveitar cada jogo para o retribuir. Fosse pelo chão ou pelo o ar, o João nunca se encolheu e deve ter sido o único jogador da nossa equipa que teve a coragem de fazer um carrinho, mesmo naquele campo. É esta diferença de mentalidade que distingue aqueles que querem ser alguma coisa no futebol daqueles que não querem nada com isto. A falta de atitude de alguns neste jogo irá ter consequências, e se essa postura não se alterar já a partir do próximo treino, é certo que teremos algumas surpresas na próxima convocatória.
Cumprimentos,
Mister Guto
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