Teste muito positivo frente aos Infantis Sub-12 do Foz, uma equipa mais bem constituída fisicamente e com jogadores tecnicamente muito fortes. Foi um jogo que teve de tudo, bons golos, grandes pormenores de parte a parte, emoção e incerteza no resultado.
Apesar de, na generalidade, termos feito um bom jogo, há que destacar pela negativa a entrada apática da equipa, algo que já se vem repetindo demasiadas vezes. É um fenómeno que continuo a não conseguir perceber mas que continuaremos a lutar para o contrariar. Os primeiros quinze minutos foram "dados" ao adversário, que chegou aos 3x0 sem grande dificuldade, dando a entender que este seria um jogo de sentido único e que iríamos regressar a Coimbrões com o "saco cheio".
Esta entrada tímida da nossa equipa fez-nos alterar os planos inicialmente previstos para este jogo, que seria colocar duas equipas diferentes em cada parte, à excepção dos pontas-de-lança, que jogariam 20 minutos cada. Mas era preciso dar um "abanão" na equipa, daí a opção de substituir ainda na primeira parte. Estas alterações surtiram efeito principalmente por um motivo: porque os atletas que entraram fizeram-no com a atitude certa e com a agressividade necessária. Tivemos um Gil com uma vontade tremenda, a fazer lembrar o Gil do Torneio de Ribadeo, um Lorga sóbrio e autoritário e um Diogo Teixeira "solto" e confiante a demonstrar toda a sua qualidade.
Aqui a questão não está na qualidade, até porque, felizmente, temos um plantel extremamente homogéneo, equilibrado, em que podemos mexer bastante sem que a equipa baixe de produção. Neste caso, a questão é simplesmente a forma como encarámos o jogo nos primeiros 15 minutos. Creio que o facto de jogarmos contra atletas mais velhos retraiu um pouco alguns dos nossos jogadores, o que até se pode aceitar, mas que devia funcionar como motivação extra. Lembro-me quando era da vossa idade e jogava na rua ou na escola, a minha vontade era de jogar sempre contra os mais velhos (que simultaneamente eram os melhores), porque me colocavam maiores dificuldades e tinha que me superar para conseguir fazer alguma diferença. Isso motivava-me e tenho a certeza que com vocês será igual, por isso não faz muito sentido entrarem a medo nestes jogos. Contra estes adversários é que somos verdadeiramente postos à prova.
Com a mudança de atitude da equipa vieram os golos e rapidamente passámos de 0x3 para 4x3, resultado com que chegámos ao intervalo. Tinha sido uma primeira parte agridoce, com 15 minutos de baixa intensidade e 15 minutos de elevada qualidade.
Esta reviravolta serviu para acordar também o Foz, que terá percebido que o jogo não seria tão fácil como inicialmente se previa. A turma da casa acabaria por empatar e mais tarde passar para a frente do marcador, mas mais uma vez soubemos ir em busca de um resultado melhor. Mesmo a perder por dois golos, não baixámos os braços, e este é mais um aspecto positivo deste jogo, a forma como procurámos sempre ir atrás de um resultado melhor. Chegaríamos ao empate (6x6), e podíamos ter passado para a frente do marcador por duas ocasiões, com um remate à trave do Gil (e que golo seria) e outro ao poste do Diogo Teixeira. O jogo ganharia grande emotividade nos instantes finais, mas a qualidade iria baixar, com o cansaço a aparecer e a tirar algum discernimento a ambas as equipas. Acabaríamos por ver o adversário marcar por mais duas vezes, cabendo ao Rúben fechar as contas do marcador, em mais um excelente golo.
Em suma, um teste bastante positivo frente a uma boa equipa, organizada e com jogadores talentosos, onde soubemos dar sempre uma boa resposta. Acima de tudo foi um jogo que se terá aproximado bastante daquilo que nos espera na Fase Final, servindo para tirar vários apontamentos, desde logo algum trabalho a nível defensivo que precisa ainda ser feito, até à forma com que devemos encarar os jogos do início até ao fim.
Para concluir, em primeiro lugar agradecer ao FC Foz pela total disponibilidade e simpatia com que nos receberam. Agradecer também aos pais por toda a ajuda que nos têm dado, sempre disponíveis para colaborar no que for preciso, e por fim aos Sub-10 pelo grande apoio dado aos colegas nos instantes finais do jogo! Um por todos e todos por um!
P.S.: Informamos os atletas que ainda não fizeram a sua inscrição para a Gimas Cup Páscoa 2011 que a mesma terá que ser efectuada até à próxima terça-feira, sob o risco de não poderem ser inscritos após essa data.
Cumprimentos,
Mister Guto
Apesar de, na generalidade, termos feito um bom jogo, há que destacar pela negativa a entrada apática da equipa, algo que já se vem repetindo demasiadas vezes. É um fenómeno que continuo a não conseguir perceber mas que continuaremos a lutar para o contrariar. Os primeiros quinze minutos foram "dados" ao adversário, que chegou aos 3x0 sem grande dificuldade, dando a entender que este seria um jogo de sentido único e que iríamos regressar a Coimbrões com o "saco cheio".
Esta entrada tímida da nossa equipa fez-nos alterar os planos inicialmente previstos para este jogo, que seria colocar duas equipas diferentes em cada parte, à excepção dos pontas-de-lança, que jogariam 20 minutos cada. Mas era preciso dar um "abanão" na equipa, daí a opção de substituir ainda na primeira parte. Estas alterações surtiram efeito principalmente por um motivo: porque os atletas que entraram fizeram-no com a atitude certa e com a agressividade necessária. Tivemos um Gil com uma vontade tremenda, a fazer lembrar o Gil do Torneio de Ribadeo, um Lorga sóbrio e autoritário e um Diogo Teixeira "solto" e confiante a demonstrar toda a sua qualidade.
Aqui a questão não está na qualidade, até porque, felizmente, temos um plantel extremamente homogéneo, equilibrado, em que podemos mexer bastante sem que a equipa baixe de produção. Neste caso, a questão é simplesmente a forma como encarámos o jogo nos primeiros 15 minutos. Creio que o facto de jogarmos contra atletas mais velhos retraiu um pouco alguns dos nossos jogadores, o que até se pode aceitar, mas que devia funcionar como motivação extra. Lembro-me quando era da vossa idade e jogava na rua ou na escola, a minha vontade era de jogar sempre contra os mais velhos (que simultaneamente eram os melhores), porque me colocavam maiores dificuldades e tinha que me superar para conseguir fazer alguma diferença. Isso motivava-me e tenho a certeza que com vocês será igual, por isso não faz muito sentido entrarem a medo nestes jogos. Contra estes adversários é que somos verdadeiramente postos à prova.
Com a mudança de atitude da equipa vieram os golos e rapidamente passámos de 0x3 para 4x3, resultado com que chegámos ao intervalo. Tinha sido uma primeira parte agridoce, com 15 minutos de baixa intensidade e 15 minutos de elevada qualidade.
Esta reviravolta serviu para acordar também o Foz, que terá percebido que o jogo não seria tão fácil como inicialmente se previa. A turma da casa acabaria por empatar e mais tarde passar para a frente do marcador, mas mais uma vez soubemos ir em busca de um resultado melhor. Mesmo a perder por dois golos, não baixámos os braços, e este é mais um aspecto positivo deste jogo, a forma como procurámos sempre ir atrás de um resultado melhor. Chegaríamos ao empate (6x6), e podíamos ter passado para a frente do marcador por duas ocasiões, com um remate à trave do Gil (e que golo seria) e outro ao poste do Diogo Teixeira. O jogo ganharia grande emotividade nos instantes finais, mas a qualidade iria baixar, com o cansaço a aparecer e a tirar algum discernimento a ambas as equipas. Acabaríamos por ver o adversário marcar por mais duas vezes, cabendo ao Rúben fechar as contas do marcador, em mais um excelente golo.
Em suma, um teste bastante positivo frente a uma boa equipa, organizada e com jogadores talentosos, onde soubemos dar sempre uma boa resposta. Acima de tudo foi um jogo que se terá aproximado bastante daquilo que nos espera na Fase Final, servindo para tirar vários apontamentos, desde logo algum trabalho a nível defensivo que precisa ainda ser feito, até à forma com que devemos encarar os jogos do início até ao fim.
Para concluir, em primeiro lugar agradecer ao FC Foz pela total disponibilidade e simpatia com que nos receberam. Agradecer também aos pais por toda a ajuda que nos têm dado, sempre disponíveis para colaborar no que for preciso, e por fim aos Sub-10 pelo grande apoio dado aos colegas nos instantes finais do jogo! Um por todos e todos por um!
P.S.: Informamos os atletas que ainda não fizeram a sua inscrição para a Gimas Cup Páscoa 2011 que a mesma terá que ser efectuada até à próxima terça-feira, sob o risco de não poderem ser inscritos após essa data.
Cumprimentos,
Mister Guto
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