Vitória muito difícil, num jogo de grande intensidade, frente a uma excelente equipa, que nos obrigou a ir praticamente ao limite das nossas capacidades.
Foi um jogo muito intenso, sempre com incerteza no resultado, onde os atletas parecem ter sentido a importância da partida, notando-se algum receio de errar, de parte a parte. Não foi por isso um jogo bonito, mas foi sempre disputado nos limites, perante um adversário que nunca baixou os braços.
Entrámos melhor na partida, chegando à vantagem relativamente cedo, num lance de contra-ataque bem conduzido pelo Didi e finalizado pelo Afonso. É certo que não existiram muitas grandes oportunidades nesta primeira parte, mas foi um primeiro tempo electrizante, de parada e resposta, de ataque-contra-ataque. Por duas ocasiões podíamos ter ampliado a vantagem, pelo João e pelo Didi, mas o guarda-redes da casa iria brilhar nessas duas situações. Também o Freamunde podia ter chegado ao golo, sendo desta vez o João Manuel a responder em bom plano. O intervalo chegava com uma vantagem mínima a nosso favor, que deixava tudo em aberto para a segunda parte.
Voltámos a repetir a boa entrada na etapa final, marcando logo a abrir, desta feita num remate do Telmo emendado à boca da baliza pelo Tiago Costa. A este golo o Freamunde respondeu com maior pressão ofensiva, mas aos poucos fomos nos conseguindo libertar dessa pressão, e após isso tivemos o nosso melhor período na partida, sentindo-se o terceiro golo bem perto. E foi talvez por isso que acabámos por facilitar em demasia no aspecto defensivo, permitindo ao Freamunde reduzir a 5 minutos do fim, num lance em que, tendo em conta o resultado e a sua importância, deviamo-nos ter resguardado mais em termos defensivos.
Mas soubemos responder da melhor forma a este golo, repondo a vantagem de dois golos logo na jogada seguinte, desta feita num lance de insistência do Diogo Teixeira. Parecia que o jogo estava decidido, mas o Freamunde teve o mérito de ter acreditado sempre. Mais uma vez apanhados em contra-pé, iríamos sofrer o segundo golo a um minuto do fim, elevando de forma incrível os níveis de ansiedade. O Freamunde dispôs ainda de uma boa ocasião, valendo o espírito de sacrifício do Gil a perturbar a acção do adversário, que atiraria para fora. O jogo terminaria pouco depois, confirmando a nossa difícil mas importante vitória.
Um triunfo que nos deixa mais perto do nosso objectivo, mas é importante relembrar que ainda não ganhamos nada. Temos ainda três jogos pela frente que irão exigir o máximo de nós, por isso só temos que manter a concentração e a atitude para podermos ultrapassar as etapas que ainda faltam. Nesta altura é preciso muita união, muito espírito de sacrifício, pois só assim atingiremos os nossos objectivos.
Por fim, um pequeno apontamento, meramente pessoal, que tem que ver com a situação da rotação. Quem me conhece sabe bem quais são os meus princípios e ideais em relação à formação. Há tempos atrás, ouvi várias críticas (construtivas) de pessoas com grande conhecimento nesta área em relação às minhas opções, acusando-me de ser demasiado fiel aos meus princípios, muitas vezes abdicando de um melhor resultado para poder fazer uma melhor rotação. Esta sempre foi a minha maneira de estar na formação, mas também é verdade que nunca estive numa posição onde houvesse uma exigência tão grande em termos de resultados, e isso tem feito com que muitas vezes tenha tido que abdicar dos meus ideais, algo ao qual não consigo ficar indiferente. Hoje isso voltou a acontecer, e compreendo a tristeza dos atletas em questão. Qualquer atleta gosta de ter o prémio de jogar ao fim-de-semana, nem que sejam 5 minutos, mas o que também é importante perceber é que, nestas idades, a evolução acontece, maioritariamente, à semana, durante o treino, ainda para mais numa equipa competitiva como a nossa. Os nossos treinos não são feitos unicamente para preparar os jogadores para o jogo seguinte, são feitos para os potenciar, são feitos numa perspectiva de evolução sustentada, e os dividendos desse trabalho não são para ser tirados no imediato, mas sim no futuro. Compreendo e aceito a tristeza dos atletas em causa, e acreditem que isso também mexe bastante comigo e me entristece, mas acredito muito no nosso trabalho e sei que em todos eles há potencial para que, num futuro, possam ser titulares em qualquer equipa. E é nisso que devem acreditar também.
Bom Domingo,
Mister Guto
Foi um jogo muito intenso, sempre com incerteza no resultado, onde os atletas parecem ter sentido a importância da partida, notando-se algum receio de errar, de parte a parte. Não foi por isso um jogo bonito, mas foi sempre disputado nos limites, perante um adversário que nunca baixou os braços.
Entrámos melhor na partida, chegando à vantagem relativamente cedo, num lance de contra-ataque bem conduzido pelo Didi e finalizado pelo Afonso. É certo que não existiram muitas grandes oportunidades nesta primeira parte, mas foi um primeiro tempo electrizante, de parada e resposta, de ataque-contra-ataque. Por duas ocasiões podíamos ter ampliado a vantagem, pelo João e pelo Didi, mas o guarda-redes da casa iria brilhar nessas duas situações. Também o Freamunde podia ter chegado ao golo, sendo desta vez o João Manuel a responder em bom plano. O intervalo chegava com uma vantagem mínima a nosso favor, que deixava tudo em aberto para a segunda parte.
Voltámos a repetir a boa entrada na etapa final, marcando logo a abrir, desta feita num remate do Telmo emendado à boca da baliza pelo Tiago Costa. A este golo o Freamunde respondeu com maior pressão ofensiva, mas aos poucos fomos nos conseguindo libertar dessa pressão, e após isso tivemos o nosso melhor período na partida, sentindo-se o terceiro golo bem perto. E foi talvez por isso que acabámos por facilitar em demasia no aspecto defensivo, permitindo ao Freamunde reduzir a 5 minutos do fim, num lance em que, tendo em conta o resultado e a sua importância, deviamo-nos ter resguardado mais em termos defensivos.
Mas soubemos responder da melhor forma a este golo, repondo a vantagem de dois golos logo na jogada seguinte, desta feita num lance de insistência do Diogo Teixeira. Parecia que o jogo estava decidido, mas o Freamunde teve o mérito de ter acreditado sempre. Mais uma vez apanhados em contra-pé, iríamos sofrer o segundo golo a um minuto do fim, elevando de forma incrível os níveis de ansiedade. O Freamunde dispôs ainda de uma boa ocasião, valendo o espírito de sacrifício do Gil a perturbar a acção do adversário, que atiraria para fora. O jogo terminaria pouco depois, confirmando a nossa difícil mas importante vitória.
Um triunfo que nos deixa mais perto do nosso objectivo, mas é importante relembrar que ainda não ganhamos nada. Temos ainda três jogos pela frente que irão exigir o máximo de nós, por isso só temos que manter a concentração e a atitude para podermos ultrapassar as etapas que ainda faltam. Nesta altura é preciso muita união, muito espírito de sacrifício, pois só assim atingiremos os nossos objectivos.
Por fim, um pequeno apontamento, meramente pessoal, que tem que ver com a situação da rotação. Quem me conhece sabe bem quais são os meus princípios e ideais em relação à formação. Há tempos atrás, ouvi várias críticas (construtivas) de pessoas com grande conhecimento nesta área em relação às minhas opções, acusando-me de ser demasiado fiel aos meus princípios, muitas vezes abdicando de um melhor resultado para poder fazer uma melhor rotação. Esta sempre foi a minha maneira de estar na formação, mas também é verdade que nunca estive numa posição onde houvesse uma exigência tão grande em termos de resultados, e isso tem feito com que muitas vezes tenha tido que abdicar dos meus ideais, algo ao qual não consigo ficar indiferente. Hoje isso voltou a acontecer, e compreendo a tristeza dos atletas em questão. Qualquer atleta gosta de ter o prémio de jogar ao fim-de-semana, nem que sejam 5 minutos, mas o que também é importante perceber é que, nestas idades, a evolução acontece, maioritariamente, à semana, durante o treino, ainda para mais numa equipa competitiva como a nossa. Os nossos treinos não são feitos unicamente para preparar os jogadores para o jogo seguinte, são feitos para os potenciar, são feitos numa perspectiva de evolução sustentada, e os dividendos desse trabalho não são para ser tirados no imediato, mas sim no futuro. Compreendo e aceito a tristeza dos atletas em causa, e acreditem que isso também mexe bastante comigo e me entristece, mas acredito muito no nosso trabalho e sei que em todos eles há potencial para que, num futuro, possam ser titulares em qualquer equipa. E é nisso que devem acreditar também.
Bom Domingo,
Mister Guto
1 comentário:
Nao foi uma brilhante exibiçao mas foi uma brilhante vitória dos Gutinhos ke provaram definitivamente ke sao de longe a melhor ekipa deste campeonato(basta ver a classificaçao)
agora á ke continuar a trabalhar e preparar um bonito festejo para o dia da consagraçao do titulo de campeao pois os miudos bem merecem.
P.Teixeira
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