Derrota pesada mas justa num jogo em que estivemos claramente mal e o resultado é o reflexo disso mesmo.
O resultado quase fala por si. Não conseguimos sequer fazer frente ao líder da nossa série, que venceu de forma incontestável. De nossa parte fica uma pálida imagem, de uma equipa muito macia, demasiado nervosa, com muitas falhas, principalmente na organização defensiva, e pouca confiança com a bola nos pés.
Depois de uma resultado destes é preciso parar para pensar em todo o trabalho que tem sido feito até agora. Acima de tudo há algo que até agora a equipa técnica (e eu como principal responsável) não conseguimos fazer passar: agressividade. Nesse aspecto a culpa é claramente nossa, porque se a mensagem não está a ser eficaz a responsabilidade é única e exclusivamente do emissor. Se é verdade que esta equipa evoluiu bastante em termos técnicos (isso parece-me claro), em termos tácticos (embora aconteçam ainda algumas falhas, mas no geral houve evolução), em termos de agressividade apenas num ou noutro caso pontual se nota alguma evolução, e mesmo assim em níveis reduzidos.
Mas neste jogo o motivo da derrota não se resumiu apenas a falta de agressividade. Houve falhas graves principalmente no aspecto defensivo, que já tinham acontecido no Torneio em Canidelo e hoje voltaram a repetir-se. Demos demasiado espaço no nosso último terço de campo, quando sabíamos que o Candal tinha um avançado que à mínima oportunidade não desperdiçaria. Duas "ofertas" deram lugar a dois golos e o jogo ficou praticamente resolvido. Na segunda parte ainda esboçámos uma reacção (terá sido esse o nosso único período positivo durante o jogo) mas o terceiro golo veio acabar de vez com as nossas aspirações, em mais uma desconcentração enorme da nossa equipa.
Um ponto muito importante: continuamos a revelar uma impotência enorme quando sofremos golo primeiro. Até agora fomos incapazes sequer de empatar um jogo que começássemos a perder. Sempre que sofremos um golo, a equipa desmorona-se por completo, mostrando uma fragilidade mental incrível. E o mais grave é que raramente esboçamos uma reacção, bem pelo contrário, baixamos os braços e acabamos sempre por sofrer mais golos. Caberá a nós, equipa técnica, procurar entender o que está a falhar e ver o que é preciso mudar.
Temos ainda três jogos pela frente e o 2º lugar ainda é mais que possível. Por isso resta-nos levantar a cabeça e dar a resposta devida a este desaire, já no próximo jogo. Segunda-feira começamos a preparar um jogo em que espero poder dar uma grande alegria aos pais e adeptos desta equipa. E temos que provar também a nós mesmos que a exibição de hoje não reflecte a nossa qualidade. Somos capazes de muito melhor e a partir de agora só nos resta trabalhar ainda mais para mostrar isso mesmo.
Cumprimentos,
Mister Guto
O resultado quase fala por si. Não conseguimos sequer fazer frente ao líder da nossa série, que venceu de forma incontestável. De nossa parte fica uma pálida imagem, de uma equipa muito macia, demasiado nervosa, com muitas falhas, principalmente na organização defensiva, e pouca confiança com a bola nos pés.
Depois de uma resultado destes é preciso parar para pensar em todo o trabalho que tem sido feito até agora. Acima de tudo há algo que até agora a equipa técnica (e eu como principal responsável) não conseguimos fazer passar: agressividade. Nesse aspecto a culpa é claramente nossa, porque se a mensagem não está a ser eficaz a responsabilidade é única e exclusivamente do emissor. Se é verdade que esta equipa evoluiu bastante em termos técnicos (isso parece-me claro), em termos tácticos (embora aconteçam ainda algumas falhas, mas no geral houve evolução), em termos de agressividade apenas num ou noutro caso pontual se nota alguma evolução, e mesmo assim em níveis reduzidos.
Mas neste jogo o motivo da derrota não se resumiu apenas a falta de agressividade. Houve falhas graves principalmente no aspecto defensivo, que já tinham acontecido no Torneio em Canidelo e hoje voltaram a repetir-se. Demos demasiado espaço no nosso último terço de campo, quando sabíamos que o Candal tinha um avançado que à mínima oportunidade não desperdiçaria. Duas "ofertas" deram lugar a dois golos e o jogo ficou praticamente resolvido. Na segunda parte ainda esboçámos uma reacção (terá sido esse o nosso único período positivo durante o jogo) mas o terceiro golo veio acabar de vez com as nossas aspirações, em mais uma desconcentração enorme da nossa equipa.
Um ponto muito importante: continuamos a revelar uma impotência enorme quando sofremos golo primeiro. Até agora fomos incapazes sequer de empatar um jogo que começássemos a perder. Sempre que sofremos um golo, a equipa desmorona-se por completo, mostrando uma fragilidade mental incrível. E o mais grave é que raramente esboçamos uma reacção, bem pelo contrário, baixamos os braços e acabamos sempre por sofrer mais golos. Caberá a nós, equipa técnica, procurar entender o que está a falhar e ver o que é preciso mudar.
Temos ainda três jogos pela frente e o 2º lugar ainda é mais que possível. Por isso resta-nos levantar a cabeça e dar a resposta devida a este desaire, já no próximo jogo. Segunda-feira começamos a preparar um jogo em que espero poder dar uma grande alegria aos pais e adeptos desta equipa. E temos que provar também a nós mesmos que a exibição de hoje não reflecte a nossa qualidade. Somos capazes de muito melhor e a partir de agora só nos resta trabalhar ainda mais para mostrar isso mesmo.
Cumprimentos,
Mister Guto
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